
O que mudou no futebol do Inter
Publicação em 20.10.20
Foi uma segunda-feira para aplacar as preocupações da torcida colorada, pois o nosso sono foi embalado pela confortável liderança no Brasileirão – para mim o principal campeonato em disputa pelo Internacional.
O nosso time se apresentou bem, com uma qualidade superior ao que vinha ocorrendo. O técnico promoveu alguns ajustes que todos entendiam necessários.
Algo mais aconteceu e uma breve retrospectiva remete ao que houve no vestiário. Não apenas a troca de nomes, mas a providencial extirpação da invasiva política que o contaminava. Há muito apontava que ela estava presente na pessoa de Alessandro Barcelos, o vice de futebol alçado a candidato presidencial.
A alta pretensão dele é enigmática: um ilustre desconhecido do torcedor e que saiu da direção do futebol com uma coleção de derrotas. Enquanto ele e seus companheiros, todos com cargos diretivos, traçavam estratégias políticas a barca fazia água.
A intervenção do presidente foi providencial e o resultado está aí para quem quiser enxergar.
Também alertei para a nefasta aventura que está sendo articulada: uma disputa que, em um dos lados, terá uma chapa cuja principal identidade não é o Internacional, mas a massa popular dos torcedores.
Infelizmente não errei em uma oportunidade recente, quando fomos levados à segunda divisão, mas espero errar agora.
Sugiro aos conselheiros e demais associados que reconstruam a vida pessoal de cada um dos candidatos. Indaguem do que vivem e o que fizeram ao longo da vida.
Somente assim estaremos evitando mais uma aventura a marcar a nossa história.