Quinze desembargadores se habilitam a vaga de ministro do TST
Publicação em 01.04.21A presidência do TST recebeu a inscrição de 15 desembargadores de Tribunais Regionais do Trabalho candidatos à vaga de ministro do Tribunal destinada à carreira da magistratura em decorrência da aposentadoria do ministro Márcio Eurico Amaro. Destes, sete são mulheres e oito são homens.
Na forma do artigo 111-A, inciso II, da Constituição da República, o Pleno do TST se reunirá - em data a ser definida - para escolher, por escrutínio secreto, a lista tríplice que será encaminhada ao Presidente da República. A este cabe a indicação dos integrantes dos Tribunais Superiores.
O(a) indicado(a) será sabatinado(a) pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal e, após a aprovação pela Comissão, o nome será submetido ao plenário do Senado Federal antes da nomeação.
Eis a lista dos desembargadores concorrentes:
Ø TRT da 1ª Região (RJ): Dalva Amélia de Oliveira;
Ø TRT da 2ª Região (SP): Francisco Ferreira Jorge Neto, Jane Granzoto Torres da Silva e Sérgio Pinto Martins;
Ø TRT da 5ª Região (BA): Rubem Dias do Nascimento Junior;
Ø TRT da 7ª Região (CE): Paulo Regis Machado Botelho;
Ø TRT da 9ª Região (PR): Célio Horst Waldraff, Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu e Morgana de Almeida Richa;
Ø TRT da 12ª Região (SC): Maria de Lourdes Leiria;
Ø TRT da 13ª Região (PB): Wolney de Macedo Cordeiro;
Ø TRT da 15ª Região (Campinas/SP): Ana Paula Pellegrina Lockmann;
Ø TRT da 21ª Região (RN): Bento Herculano Duarte Neto;
Ø TRT da 22ª Região (PI): Liana Chaib;
Ø TRT da 24ª Região (MS): Amaury Rodrigues Pinto Junior.
RS está fora
Como se verifica, não há candidatos oriundos do TRT-4 (RS). Tido como possível concorrente, o desembargador Francisco Rossal de Araújo não se inscreveu. Um integrante da corte trabalhista gaúcha avaliou para o Espaço Vital que, “antes, Rossal será candidato favorito às eleições, em outubro deste ano, para a presidência do tribunal regional”.
A ficcional “rádio-corredor-virtual” da advocacia trabalhista acrescentou: “Rossal pensa firme e programadamente no TST, mas como objetivo posterior”.